Mas do que um direito humano, uma necessidade para o aprendizado! Porém, não basta errar para aprender, há a necessidade que tal erro cause dano, dano este que poderia ser evitado, não somente se tal erro não tivesse ocorrido, mas também se não fosse exposto (talvez)!
Há momentos na vida em que erramos, por pura ingenuidade (mesmo que isto pareça pedante) ou simplesmente pela incapacidade de perceber que isto afetará algo ou alguém, que isso fará TODA a diferença! Diferença essa que não só ocorre em razão da exposição, mas se agrava por não serem todos iguais, por não pensarem e nem sentirem da mesma forma!
Algo que para uns são insignificantes, para outros são o mundo! Sim e essa é uma das belezas do ser humano, a diversidade! Porém, assim como ninguém pode agradar a todos, muitos atos são impensados! Feitos no calor do momento; momento em que não existe mais nada ou ninguém, nenhum sentimento a não ser o ali e agora (é fica até bonito escrito assim, o que não quer dizer que seja).
Um momento de loucura ou insanidade (como preferir) é o suficiente para que coisas sem motivo se tornem a razão da destruição de algo importante!
Falar que errar é humano, obviamente não cura nem diminui a culpa pelo erro, não... só o torna digno! Dignidade: “é a palavra que define uma linha de honestidade e ações corretas baseadas na justiça e nos direitos humanos, construída através dos anos criando uma reputação moral favorável ao indivíduo. Respeitando todos os códigos de ética e cidadania e nunca transgredindo-os, ferindo a moral e os direitos de outras pessoas.” (fonte Wikipédia), baseando-se nisso, nenhuma pessoa no mundo é, a todo instante, digna. Ninguém!
Quem nunca, na vida, teve um momento de egoísmo?! O problema não é tê-lo. E sim tentar consertar. Para uns, é necessário a punição de expor. Para outros, vale o ditado, “o que os olhos não vêem, o coração não sente...” sim um ditado MUITO humano. Mas que sozinho não basta, aquela história de não deixar saber, não basta, há também a necessidade de reconhecer o erro, e saber o momento de parar; mesmo que parar não seja uma forma de consertar, mas certamente é uma maneira de reconhecer!
Isso é importante quando se erra, reconhecer. E mais do que isso, aprender!
Mesmo que, em geral, aprendemos quando os estragos são irreparáveis, vale a humildade de saber que errou e tentou, mesmo que a sua maneira um ‘conserto’, sendo ele através da exposição ou omissão!
A vida, como muito bem encenado nos palcos da antiguidade é uma mistura de drama e comédia! Onde um momento de comédia para uns, uma brincadeira, é o fim trágico e dramático para outros! Nesses momentos, só nos resta tentar mostrar a nossa visão dos fatos, e esperar que isso também faça sentido aos outros!
Mas como na vida, os erros que acompanham grandes tragédias geralmente têm um único remédio! Além de mostrar a sua forma de ver o mundo, nada mais se pode fazer a não ser esperar! O tempo é o Senhor da Cura!
Assim como já esperei minhas feridas secarem, esperarei as que causei por irresponsabilidade também fecharem (espero que seja possível)!